COMO é do nosso costume, eu a minha esposa, D. MARIA OLÍVIA, fomos para o nosso Sitio, Vovó Bininha, que está localizado nas margens do Ribeirão Carrapato.
COSTUMEIRAMENTE,também,somos sempre recebidos pela dona da casa, que nem espera a gente adentrar a varanda da casa, indo ao nosso encontro na porteirinha do pátio, toda afoitazinha.
ALI, são só carinhos, afagos e muitas alegrias.
ESTRANHAMENTE, ela não veio nos receber.
TUDO BEM. Deve estar dando umas voltas pelo sítio, fazendo alguma coisa que goste. Não demora e ela tomará conhecimento da nossa presença e retornará ligeirinha.
COMO garrou a demorar, dei umas voltas no sítio, fui até ao curral e, nada.
A PREOCUPAÇÃO tomou conta. Fui até aos nossos queridos vizinhos, Seu António Jovelino e Dona Lourdes, pois, quem sabe, poderia ter ido fazê-los uma visita.
FOI infrutífera a ida até a eles e só serviu para dividir com os amigos a nossa ansiedade.
OS TRABALHOS fez-nos esquecer momentaneamente a sua ausência, e nos amparamos nos acalentos do LÁZARO,que conosco viera, nos confortando ao dizer que a qualquer momento ela apareceria.
A TRISTEZA crescia a cada hora passada e os nossos rostos demonstravam.
ENTÃO tomei a decisão e liguei na Rádio Montanheza, 93,5 FM, para, quem sabe, algum dos nossos vizinhos, ouvintes assíduos do programa do Maurício Araújo, nos desse alguma notícia.
SE ela não retornar, será muito triste chegar no nosso Sítio e não ver a KETE , nossa GATINHA de três cores e de muita estima…
SE ISSO acontecer servirá para confirmar o seu destino de bandoleira, pois do mesmo modo que apareceu no Sítio, também se mandou.