Advogado, fazendeiro,
escritor e empresário

HOJE, ouvindo a Rádio Montanheza, me deparei com a triste notícia: “ O Marquinho Cortes vai demolir e reconstruir o Restaurante KABANA!”

O MEU banzo merece explicações.
Voltei lá nos idos de 1.968 quando, a duras penas, construí esse estabelecimento e dotei a nossa pequena Vazante de uma hospedagem moderna e um restaurante decente.
Ali oferecia um melhor conforto aos clientes mais exigentes, atraídos em razão da mineração que fluía a passos largos.

NÃO ERA grandes coisas, mas foram os primeiros quartos forrados e dotados de banheiros azulejados e com chuveiros elétricos, o que era tudo o que jamais fora oferecido aos seus hóspedes até então.

O RESTAURANTE, anexo aos dormitórios, era sinônimo de modernidade. Principalmente se se levar em conta o arejamento do refeitório, posto que as suas paredes eram de bambus na vertical, permitindo entre eles a entrada do ar fresco, amenizando o calor dos dias quentes, típicos da nossa cidade.

FOI um sucesso e serviu de orgulho para os vazantinos, até que fosse superado por outras hospedagens maiores e com mais conforto, exigências do nosso progresso.

EVIDENTEMENTE que essa narrativa é uma pilhéria
O restaurante pertence ao seu proprietário e ele faz nele o que bem lhe aprouver.
Importa lá se o seu idealizador vai gostar ou não.

O QUE pretende essa escrita é chegar até a mutilação da Praça Senador José Ermírio de Morais que, em nome de uma modernidade inominada, está sendo mutilada, descaracterizada e perdendo a sua finalidade.

A NOSSA cidade, infelizmente, sem explicação plausível, possui pouquíssimas praças e as que tem oferecem poucas opções de lazer
Uma delas, que melhor preenche as finalidades de uma praça, é a acima mencionada e que está sofrendo uma destruição estética e finalística, contrárias a aprovação de toda a população.

PORTANTO, o Marquinho fazer o que lhe aprouver do seu restaurante, embora construído a mais de cinquenta anos, não interessa a população.
Porém desvirtuar a finalidade de uma praça, diga-se de psssagem, a primeira construída há pelo menos sessenta anos, demonstra um triste desrespeito ao nosso povo!

MAS, para quem já fez e desfez dessa nossa gente com coisas até piores, esse desrespeito  é CAFÉ PEQUENO…

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MARCIANO BORGES

Escritor, fazendeiro e empresário

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