Advogado, fazendeiro,
escritor e empresário

Á ESCOLA PEDRO PEREIRA OS MEUS AGRADECIMENTOS

COM muita honra, através das professoras responsáveis, recebi o convite da Direção da Escola Estadual “PEDRO PEREIRA GUIMARÃES “, da cidade de Vazante, para proferir duas palestras para os alunos do Curso de Segundo Grau daquele estabelecimento. As palestras seriam direcionadas à Educação do Trânsito, (turno vespertino) e a outra para o noturno, relacionada a minha trajetória de vida, como Advogado, Escritor, Fazendeiro e Empresário no ramo de Comunicação.

COMO sempre fiz, atendi com muita alegria o pleito da direção e das professoras daquele educandário. Relatei para os alunos a minha experiência de vida como usuário do nosso trânsito muito confuso. Relatei e fiz analogias das diversas regras que temos de obedecer no dia a dia, com o nosso Código de Trânsito, nem sempre respeitado pelos condutores de veículos e, até mesmo, pelos pedestres.

Citei alguns acidentes, dos quais participei, um deles, inclusive, com resultado inusitado, daqueles que jamais acontecem duas vezes. Foi relativo a um trator de esteiras que caiu da carroceria de um caminhão comigo assentado no lugar do tratorista. E, ao cair o trator ficou todo em cima de mim, virado com as esteiras pra cima, sem que eu tivesse sofrido um só arranhão.

Claro que foi um verdadeiro milagre, um livramento. Mas demonstrando pra eles que houve naquele acidente, falhas do motorista e ao mesmo tempo minha, por não observar os preceitos básicos do trânsito, agindo com IMPRUDÊNCIA e NEGLIGÊNCIA. Imperdoáveis em quaisquer circunstâncias no trânsito.

QUANTO aos alunos do turno da noite, discorri sobre a minha vida, vivida na incipiente cidade de Vazante. Mostrei a eles que eu não tive oportunidade de frequentar aulas normais como eles, devido a cidade não oferecer nenhum outro curso a não ser o primário – da primeira a quarta série, do hoje fundamental -. Razão, pela qual, fui obrigado, mais tarde, optar pelas vias mais rápidas de ganhar tempo, o Madureza. Foi o que fiz, em um ano, do primeiro e segundo graus, o que me proporcionou a sair de um semi analfabetismo a um universitário. Pude, com isso, me matricular, inicialmente, no curso de Matemática da FAFIPA – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Patos de Minas e me tornar professor de Matemática neste mesmo estabelecimento de ensino. No caso o Pedro Pereira.

DISSE aos alunos que eu já fui servente de pedreiro, inclusive na construção do Santuário de Nossa Senhora da Lapa. Fui engraxate, vendi alface e prestei muitos outros serviços, como funcionário da Companhia Mineira de Metais, causando admiração, pois normalmente somos vistos pela ótica do hoje, se esquecendo do ontem por nós vivido.

Tudo dito com o fim de deixar pra eles a certeza de que jovens como são, tem tudo pela frente e podem e devem postular o de melhor, focando num futuro que os aguarda, com certeza promissor. Enalteci bastante o valor do trabalho, pois sem esse valor insubstituível ninguém alcança o sucesso desejado.

DISSE da minha trajetória de Advogado e escritor, desde quando publiquei o meu primeiro livro. Falei da emoção por mim sentida, quando li no grande periódico mineiro, “Estado de Minas”, uma crítica do saudoso, José Afrânio Moreira Duarte, escritor, crítico literário, ensaísta… de renome nacional, fazendo-me perder o fôlego e me dando aquela injeção de ânimo. Com certeza o que me levou a escrever dois outros livros e participar de diversas antologias.  Com certeza, o reconhecimento por parte de uma pessoa daquele porte na literatura, foi o que me levou a ingressar nas Academias Literárias, do porte da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e da Academia de Letras do Noroeste de Minas, de Paracatu.

Afirmei a eles e é a minha convicção, que as minhas atividades literárias levaram o nome do nosso município de norte a sul do País, através do reconhecimento dos diversos acadêmicos brasileiros, que os leram e emitiram os seus elogios.

Lembrei, na oportunidade, da nosso jovem Marina, que através da sua habilidade no voleibol, foi selecionada para a Seleção Brasileira de Vôlei, na sua categoria etária, elevando o nome da nossa querida Vazante a toda a comunidade esportiva nacional e internacional. É um orgulho para todos nós.

AO ESTAR diante das professoras, Cleo Borges, Ênia, Elisângela, Elizabete, Luzia, Dênia, Luciene e Ana Maria, confesso que, com toda a experiência que detenho, me emocionei. Pois, além de estar num palco do ensino, onde ministrei aulas por algum tempo, estava diante de algumas delas que, quando estudantes, ouviram atentamente diversas palestras por mim proferidas nas escolas onde estudavam.

Só me resta parabenizar a todas as queridas mestras, a Direção da Escola e aos seus alunos, que se comportaram de uma maneira exemplar. Com certeza essa maneira educada e o carinho que me dedicaram é o reflexo do que recebem das suas professoras no dia a dia desse tradicional educandário, orgulho de toda a comunidade. Pois daqui saíram inúmeros profissionais de reconhecidas competências nas suas respectivas áreas profissionais.

ESPERO ter correspondido a expectativa da Direção da Escola e das professoras e que eu possa ter contribuído de alguma forma para o melhoramento e a compreensão desses jovens, o FUTURO DA NOSSA CIDADE E DO NOSSO PAÍS.

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MARCIANO BORGES

Escritor, fazendeiro e empresário

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