PARA responder essa indagação devemos nos retroagir aos idos de 1.920/26, e lavarmos as nossas bocas para falar em HOMENS com H maiúsculo.
NOS idos de 1.920 a 1.926, o mineiro, ARTUR BERNARDES, ocupou a Presidência da República do Brasil, se instalando no Palácio do Catete, de onde governou o País. Como é normal, os viçosenses aguardavam ansiosos o que iria ser feito pelo ilustre conterrâneo para a sua cidade natal.
AQUELES, com cabeças pequenas, esperavam uma ponte há muito procrastinada pelo Governo do Estado; outros tinham como certo que melhoraria as estradas que demandavam as serranias que circundavam a pequena cidade; outro esperavam benfeitorias nas ruas até então de terra batida. Enfim, todos tinham a certeza de que o Presidente deste imenso País faria algo para melhorar a pequena cidade da sua origem.
ARTUR BERNARDES, com o altruísmo de um grande estadista, convocou o seu Ministro da Agricultura e ordenou:” Providencie a criação e instalação em regime de urgência de uma UNIVERSIDADE FEDERAL DE AGRICULTURA EM VIÇOSA, MINAS GERAIS!!!”
O MINISTRO quis argumentar: “… mas Presidente! Viçosa é uma cidadezinha muito pequena, pouquíssimos habitantes, difícil acesso…”
“NÃO estou te indagando nada disto. Quero que cumpra a minha determinação em regime de urgência.”
E, assim se cumpriu. A Universidade Federal de Agricultura de Viçosa foi criada, construída, instalada e, em razão disso, estamos falando disso agora. E, também, por essa razão, eu a conheci, na formatura de um cunhado, que graduou no Curso de Agronomia naquela que se tornou uma das maiores Escolas deste País, com reconhecimento internacional. A Escola superou em muito a cidade e se fez o carro chefe do seu desenvolvimento.
NA MESMA década, o Presidente, OLEGÁRIO MACIEL, – Presidente, sim. Naquela época o Estado tinha era um Presidente e não um Governador -, assumiu a Presidência do nosso Estado por poucos meses, de 24 de agosto a dezembro do ano de 1.924, por morte do seu antecessor, de quem era Vice Presidente. Ao assumir aquele importante Cargo de direção máxima de Minas Gerais, ele convocou seus Secretários e ordenou: “Quero que providenciem, em regime de urgência, em Patos de Minas, a construção do Prédio do Forum. A criação, instalação e construção da Escola Normal de segundo grau. A construção do Ginásio Marcolino de Barros. A criação e instalação do Hospital Regional e a Criação e instalação da Escola Agrícola – entre Presidente Olegário e Patos de Minas.”
DOS Secretários, ouvira na época as mesmas ponderações que foram ouvidas por Artur Bernardes.” Ora, Presidente! Patos de Minas é uma pipoquinha de cidade! Tem tantas outras cidades maiores, que poderiam dar um retorno político mais interessante!!!”
“NÃO ESTOU indagando nada disto. Quero que as minhas ordens sejam cumpridas urgentemente.”
E, foram.
NÃO tem comparação do quanto essas obras foram necessárias para Patos de Minas e para a região. Passados quase cem anos, ainda hoje são obras importantes naquela nossa vizinha cidade.
PASSO a imaginar: “ … se fosse esse grande GESTOR que temos aqui em Vazante, querendo perpetuar no Poder, quais seriam as REFORMAS que ele faria na sua terra Natal???”
OPORTUNIDADES não se perdem, ele e o seu mentor político, a grande chance de fazer alguma coisa de REAL IMPORTÂNCIA para o nosso Povo, que neles depositaram tanta confiança através de votações maciças!!!